Sobre a Conexão Fametro, ocorrida nos dias 28 a 30 de Outubro, comentaremos sobre a palestra “Saúde e qualidade de vida”.
Nos dias de hoje, a tecnologia, está bastante presente em nossas vidas. Sem dúvidas ela nos traz pontos positivos como a praticidade e comodidade, porém muitos pontos negativos estão sendo observados e estudados e esses fatores não têm sido nada agradáveis. Um bom exemplo disso é o sedentarismo, como o exemplo do controle remoto e o computador, está fazendo com que as crianças pratiquem menos exercícios e fiquem mais acomodadas. Antes as crianças brincavam correndo e se movimentavam, o que hoje está acontecendo cada vez menos.
Junto com a tecnologia, vem a constante mudança e velocidade de informações, onde o ser humano em geral não está mais dedicando o devido tempo para alimentar-se de maneira correta, consumindo comidas ultraprocessadas e de baixo valor nutritivo, surgiundo assim diversos problemas na nossa saúde, entre eles a obesidade. Esse problema que afeta milhões de pessoas deve ser observado já na infância, pois a doença progride na adolescência e se complica na fase adulta. Além das interferências na saúde, pode afetar a criança psicologicamente, mudando a sua autoestima consequentemente toda a sua vida futura
É papel da escola, junto com os pais, incentivarem as crianças a praticarem exercícios físicos, onde o professor (educador físico) pode e deve usar a criatividade para que a mesma tenha boa adesão e periodicidade.
Já que nossos filhos são nosso espelhos, cabe a nós mesmos cuidar-mos da nossa saúde e dos nossos filhos, que será a futura geração, sempre nos alimentando bem e praticando exercícios.
BY: FILEMON SANTOS
Nutrição em Atividade
Atividades da disciplina de microbiologia dos alimentos postado em uma forma de blogger, e um jeito moderno de atividades !!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
As DTA's e o RDC
As DTA’s (Doenças Transmitidas por alimentos) estão cada dia mais presentes em nossas vidas, devido ao mau método de conservação do alimento, má manipulação de quem o prepara, gerando danos a nossa saúde a todo momento. Existem cerca de 250 tipos de doenças alimentares e essas podem ser identificadas quando uma ou mais pessoas apresentam sintomas similares aos consumirem o mesmo alimento com microrganismos patogênicos.
Geralmente, a maioria dos casos se tem a partir da ingestão de alimentos com boa aparência, sabor e odor normais, devido a quantidade de patógenos presentes no alimento ser menor do que a quantidade necessária de microrganismos para degradar o alimento.
Os sintomas mais comuns de DTA são: dor de estômago, náuseas, vômitos, diarreia e febre e pode variar de poucas horas a dias, dependendo do estado do paciente, do tipo de microrganismo ou toxina ingerida e suas quantidades no alimento.
Para tentar solucionar esse problema tão sério e frequente, no dia 02 de Janeiro de 2001 foi criada a RESOLUÇÃO – RDC Nº, que busca a proteção à saúde da população e a regulamentação dos padrões microbiológicos para alimentos, devido a necessidade de aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área de alimentos.
Foram criados padrões e critérios indispensáveis para uma avaliação de boas práticas na produção de alimentos e tópicos essenciais para inibição de DTAs. Sem essas normas não haveria fiscalização e milhares de pessoas continuariam sendo afetadas por DTAs e seus malefícios.
BY: FILEMON SANTOS
Geralmente, a maioria dos casos se tem a partir da ingestão de alimentos com boa aparência, sabor e odor normais, devido a quantidade de patógenos presentes no alimento ser menor do que a quantidade necessária de microrganismos para degradar o alimento.
Os sintomas mais comuns de DTA são: dor de estômago, náuseas, vômitos, diarreia e febre e pode variar de poucas horas a dias, dependendo do estado do paciente, do tipo de microrganismo ou toxina ingerida e suas quantidades no alimento.
Para tentar solucionar esse problema tão sério e frequente, no dia 02 de Janeiro de 2001 foi criada a RESOLUÇÃO – RDC Nº, que busca a proteção à saúde da população e a regulamentação dos padrões microbiológicos para alimentos, devido a necessidade de aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área de alimentos.
Foram criados padrões e critérios indispensáveis para uma avaliação de boas práticas na produção de alimentos e tópicos essenciais para inibição de DTAs. Sem essas normas não haveria fiscalização e milhares de pessoas continuariam sendo afetadas por DTAs e seus malefícios.
BY: FILEMON SANTOS
Resumo sobre Métodos de Conservação de Alimentos
Resumo: Métodos
de conservação de Alimentos:
Uso de Calor
Como o suprimento de alimentos precisa ocorrer diariamente,
faz-se necessário a adoção de técnicas de conservação que fundamentem o
controle de três agentes de deterioração: microrganismos, enzimas contidas nos
próprios alimentos e, reações químicas quem promovem transformações. Desta forma emprega-se os seguintes
processos:
a a) A prevenção ou o retardamento decomposição
microbiana
Isto pode ser feito por meio de operações, tais
como: (i) assepsia, (ii) filtração, (iii) centrifugação, (iv) inibição
de atividade pelo uso de
baixas temper
aturas, redução do teor
de umidade de
alimentos, imposição de
condição anaeróbica ou
aeróbica, ou adição de
aditivos, e (iv)
eliminação dos
microrganismos pelo us
o de calor, radiações,
ou germicidas.
b) A
prevenção ou retardamento da autodecomposição dos alimentos: Isto pode ser
feito por meio de operações, tais como: (i) destruição ou inativação de
enzimas, e (ii) prevenção ou retardamento de reações químicas, como por
exemplo, com o uso de substâncias antioxidantes.
Dentre os processos
auxiliares podem ser citados, a assepsia, remoção de microrganismos por meio
físico e a imposição das condições anaeróbicas ou aeróbicas.
a) Assepsia
Em sistemas agroindustriais,
o termo assepsia significa a adoção de procedimentos que evitem ou minimizem a
contaminação da matéria prima a ser processada, bem como, de
seu produto final. Normalmente,
os tecidos dos animais ou vegetais ao serem obtidos são livres de
microrganismos. A partir de suas obtenções as colônias de microrganismos passam
infectá-los e
utilizá-los como substrato para o desenvolvimento. Dentre as medidas utilizadas
destacam: (i) a limpeza e sanitização do ambiente i
ndustrial pelo uso de
detergentes tipos
alcalinos, ácidos e
tensoativos, uso de vapor e/ou água quente e radiação
ultravioleta; e
(ii) limpeza da matéria
prima por meio da remoção de impurezas como restos de
vegetais, terra e
poeira, o que pode ser feito pelo uso de peneiras, escovas e jatos de água.
b) Remoção de
microrganismos por meio físico
Esta operação não trata
de um processo
de conservação de
alimentos. No entanto em operações como lavagem, remoção de partes
deterioradas, filtração, centrifugação e sedimentação, pode ser reduzida a
população de microrganismos que atuam sobre um
determinado tipo de
matéria prima. Desta forma,
estes tipos de
procedimento podem reduzir
a necessidade do emprego
emprego de tratamentos
térmicos mais severos
durante o
processamento.
c) Imposição de
condições anaeróbicas ou aeróbicas.
Na indústria pode ser
empregada a substituição do ar presente nos alimentos por
gases inertes como o gás
carbônico, e nitrogênio. Assim, é imposto uma condição
anaeróbica. Isto é
empregado, principalmente,
quando certos esporos de
bactérias são
resistentes ao calor, no
entanto, este são incapazes de desenvolverem na ausência de
oxigênio. Por outro
lado, há tipos de produtos, infestados por bactérias anaeróbicas, que
para dificultar o seu
desenvolvimento é re
comendado gerar um
ambiente com concentração
de oxigênio.
Pasteurização
A
pasteurização é tipo de tratamento térmico empregado quando: (i) o alimento a
ser conservado (exemplo leites e sucos) é susceptível a danos quando da
exposição a altas temperaturas, (ii) os agentes microbianos causadores das
alterações apresentam baixa
termorresistência,
e (iii) os agentes competit
ivos
podem ser eliminados sem prejudicar os
agentes
benéficos, requeridos em um determi
nado
processo de fermentação. Por exemplo na
fabricação
de iogurtes.
Tindalização
Este método foi proposto
pelo físico inglês John Tyndall. O processo consiste em submeter o alimento a
temper
aturas, que podem ser de
60 a 90 graus C, durante alguns minutos
por várias vezes
intercalados de períodos de resfriamento. Assim, o produto é aquecido e em
seqüência refrigerado por 24 horas, período em que os esporos tomam a forma
vegetativa.
Em seqüência procede-se
novo aquecimento. O número de aquecimentos pode variar de 3 a 12 para a
obtenção do nível de esterilização desejado. A vantagem do método está em preservar as qualidades organolépticas do produto.
Fonte: <http://www.agais.com/tpoa1/curso/capitulo_3_tpoa1_met_conserva_2008_part1.pdf>
Resumo sobre Microrganismos indicadores de qualidade higiênico-sanitárias
Resumo: Microrganismos indicadores de
qualidade higiênico-sanitárias
Os
microrganismos indicadores são utilizados na avaliação da qualidade da água e,
mais recentemente na avaliação da qualidade dos alimentos. Isso deve-se a
dificuldade de detecção de microrganismos patogênicos.
Microrganismos
indicadores são grupos ou espécies que, quando presentes em um alimento, podem
fornecer informações sobre a ocorrência de contaminação fecal, sobre a presença
de patógenos, como também sobre a deterioração do alimento. Podem indicar
ainda, condições sanitárias inadequadas durante o processamento, produção e
armazenamento de alimentos.
Há critérios
que definem a espécie ou o grupo de microrganismos como indicadores, são eles:
deve ser de rápida e fácil detecção, deve ser facilmente distinguível de outros
microrganismos da microbiota dos alimentos, não deve estar presente como
contaminante natural do alimento, deve estar presente quando o patógeno
associado estiver, seu número deve relacionar-se com o do patógeno, deve
apresentar necessidades de crescimento e velocidade de crescimento semelhante
ás do patógeno, deve ter velocidade de morte que seja semelhante a do patógeno,
e por último, deve estar ausente nos alimentos que estão livres do patógeno, ou
estar presente em mínimas quantidades.
Como
exemplo, a bactéria Escherichia Coli é usada como indicador de contaminação
fecal presente em água desde o ano de 1982 e hoje, é utilizada como indicadora
de qualidade higiênico-sanitária de alimentos.
A E. Coli
além de preencher todos os critérios citados anteriormente para microrganismos
indicadores; possui ainda características que a classificam como um bom
microrganismo indicador. Tais como: Habitat exclusivo do trato intestinal do
homem e de animais de sangue quente, número elevado nas fezes, alta resistência
ao ambiente extra enteral e técnicas laboratoriais rápidas, simples e mais
precisas em detecção e contagem.
Análise crítica do artigo: Análise microbiológica dos alimentos envolvidos em surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos em Rio Grande do Sul, Brasil.
Análise Criítica do Artigo: Análise Microbiológica dos alimentos
envolvidos em surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA), no estado do
Rio Grande do Sul, Brasil.
Atualmente, os surtos de doenças transmitidas por alimentos
vêm se tornando um dos problemas de saúde pública mais frequentes, não só no
Brasil, mas também em vários países do mundo. Causadas principalmente por agentes
etiológicos e, microrganismos que penetram no organismo humano através do
consumo de água e alimentos contaminados.
Segundo dados do Sistema de informações Hospitalares, o (SIH) do
Ministério da Saúde, foram constatados
ocorrências de 3.400.000 internações entre 1999 e 2004, no país. Uma média de
570 mil casos por ano.
Houve destaque para as camadas menos favorecidas da
população são as mais afetadas por contaminação alimentar, devido á fatores culturais,
falta de medidas higiênico-sanitárias suficientes e, pela necessidade de optar
por produtos de menor preço que consequentemente; possuem qualidade inferior e
maior risco de serem contaminados.
A maioria dos casos de DTA não são notificados, pois muitos
microrganismos patogênicos presentes nos alimentos causam sintomas mais
brandos, fazendo com que os pacientes não busquem o auxílio médico. Os sintomas
mais comuns são: dor de estômago, náuseas, vômitos, diarreia e febre. Podendo
acarretar também quadros mais sérios como; desidratação grave, diarreia
sanguinolenta, insuficiência renal e respiratória.
O artigo teve como principal objetivo, enfocar na análise
microbiológica dos alimentos envolvidos no surtos, onde essas informações foram
utilizadas para conclusão de inquéritos epidemiológicos desses surtos pela Vigilância da Secretaria Estadual
de Saúde do RS.
Utilizaram como material e métodos coletas de sobras dos
alimentos consumidos pelos afetados. As amostras foram analisadas de acordo com
a RDC n- 12 de 2001 da Anvisa. Foram pesquisados de acordo com a legislação os
microrganismos: Salmonella spp., Estafilococos coagulase positiva, Escherichia
coli, Bacilus cereus, e Clostrídos sulfito. Conforme a legislação a pesquisa
foi feita de forma quantitativa , sendo o resultado expresso em presença ou
ausência de microrganismo em 25g do alimento.
Como resultado, os principais agentes etiológicos
encontrados na amostras foram: Salmonella spp.(37%), e Estafilococos coagulase
positiva (28%),onde os produtos cárneos (carne bovina, suína e frango) foram os
que apresentaram os maiores índice de contaminação.
Com os resultados, conclui-se que há necessidade de uma
maior atenção na área de segurança dos alimentos, pois a maioria dos surtos
investigados ocorreram em residências, deve-se haver maior orientação e
educação da população sobre os devidos cuidados a serem tomados sobre
conservação, manipulação e consumo de alimentos.
Fonte:< http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/1322
> Artigo publicado em: 30 de outubro de 2009.
Autores: Cassiano Aimberâ Dorneles, Jane Mari Corrêa Both,
Solange Mendes Longaray, Simone Haas, Maria Lucia Tiba Soeiro e Roseane
Campanher Ramos.
Monique Cavalcante Nut3N1-Fametro
sábado, 19 de setembro de 2015
PROBIÓTICOS,PREBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS
Probióticos :
O termo foi proposto para descrever compostos ou extratos de tecidos capazes de estimular o crescimento microbiano. Probiótico é definido como um suplemento alimentar microbiano vivo que afeta de maneira benéfica o organismo pela melhora no seu balanço microbiano.
Os primeiros estudos científicos sobre microorganismos e suas interações com o hospedeiro humano,embora sob uma perspectiva negativa,ocorreram na segunda metade do século 19.
As bactérias do gênero Lactobacillus, que formam a flora vaginal normal,são designadas com o nome de bacilo de Doderlein ou de flora de Doderlein .
Prebióticos:
Por definição, um simbiótico é um produto no qual um probiótico e um prebiótico estão combinados, como é o caso, por exemplo, quando um prebiótico como o fruto-oligossacarídeo é adicionado a um iogurte probiótico. A interação entre o probiótico e o prebiótico in vivo pode ser favorecida por uma adaptação do probiótico ao substrato prebiótico anterior ao consumo. Isto pode, em alguns casos, resultar em uma vantagem competitiva para o probiótico, se ele for consumido juntamente com o prebiótico. Alternativamente, esse efeito simbiótico pode ser direcionado às diferentes regiões “alvo” do trato gastrointestinal, os intestinos delgado e grosso. O consumo de probióticos e de prebióticos selecionados apropriadamente pode aumentar os efeitos benéficos de cada um deles, uma vez que o estímulo de cepas probióticas conhecidas leva à escolha dos pares simbióticos substrato-microrganismo ideais.
O termo foi proposto para descrever compostos ou extratos de tecidos capazes de estimular o crescimento microbiano. Probiótico é definido como um suplemento alimentar microbiano vivo que afeta de maneira benéfica o organismo pela melhora no seu balanço microbiano.
Os primeiros estudos científicos sobre microorganismos e suas interações com o hospedeiro humano,embora sob uma perspectiva negativa,ocorreram na segunda metade do século 19.
As bactérias do gênero Lactobacillus, que formam a flora vaginal normal,são designadas com o nome de bacilo de Doderlein ou de flora de Doderlein .
A expressão probióticos teve provavelmente sua primeira definição em 1953,pelo médico alemão Werner Georg Kollath, quando surgerio o termo para denotar todos os complexos alimentícios orgânicos e inôrganicos como probióticos, para contrastar com os nefastos antibióticos,com a finalidade de definir tais complexos alimentícios como suplementos.
Prebióticos:
O termo Prebiótico foi empregado por Gibson e Roberfroid em 1995 para designar "Ingredientes nutricionais não ingeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro estimulado seletivamente o crescimento e atividade de uma ou mais bactérias benéficas no cólon ,melhorando a saúde do seu hospedeirio".
A principal ação dos Prebióticos é estimular o crescimento ou ativar o metabolismo de algum grupo de bactérias benéficas do trato intestinal.Desta maneira , os Prebióticos agem intimamente relacionados aos Probióticos ;constituem o "alimento"das bactérias probióticas.
Características gerais:
Não deve ser metabolizadas ou absorvidas durante a sua passagem pelo trato digestivo superior;
Deve servir como substrato a uma ou mais bactéria intestinais benéficas (estas serão estimuladas a crescer ou tornarem-se metabolicamente ativas);
Possuir a capacidade de altera a microflora intestinal de maneira favorável á saúde do hospedeiro;
Devem induzir efeitos benéficos sistêmicos ou na luz intestinaldo hospedeiro.
Os Prebióticos podem ser obtidos na forma natural em sementes e raízes de alguns vegetais coma a chicória,cebola,alho,alcachofra,aspargo,cevada ,centeio,grãos de soja,grão-de-bico e tremoço.
As substâncias Prebióticas agem alimentando e estimulando o crescimento de diversas
bactérias intestinais benéficas,cujos metabólicos atuam também reduzindo o pH através do aumento da quantidade de ácidos orgânicos ,presentes nos coces.Por outro lado, atuam bloqueando os sítios de aderência (principalmente a D-Manose),imobilizando e reduzindo a capacidade de fixação de algumas bactérias patogênicas na mucosa intestinal.Especula-se que oligossacarídeos possam atuar também estimulando o sistema imune ,através da reduçaõ indireta da translocação intestinal por patógenos,que determinariam infecções após atigir a corrente sanguínea.
Simbióticos:
Por definição, um simbiótico é um produto no qual um probiótico e um prebiótico estão combinados, como é o caso, por exemplo, quando um prebiótico como o fruto-oligossacarídeo é adicionado a um iogurte probiótico. A interação entre o probiótico e o prebiótico in vivo pode ser favorecida por uma adaptação do probiótico ao substrato prebiótico anterior ao consumo. Isto pode, em alguns casos, resultar em uma vantagem competitiva para o probiótico, se ele for consumido juntamente com o prebiótico. Alternativamente, esse efeito simbiótico pode ser direcionado às diferentes regiões “alvo” do trato gastrointestinal, os intestinos delgado e grosso. O consumo de probióticos e de prebióticos selecionados apropriadamente pode aumentar os efeitos benéficos de cada um deles, uma vez que o estímulo de cepas probióticas conhecidas leva à escolha dos pares simbióticos substrato-microrganismo ideais.
Efeitos benéficos
à saúde
Os simbióticos podem ser classificados
como componentes dietéticos
funcionais que aumentam a sobrevivência
dos probióticos durante
a passagem pelo trato digestório,
pelo fato de seu substrato estar
disponível para fermentação. Este
efeito simbiótico pode ser simbiótico
é um
produto no qual
um probiótico
e um prebiótico
estão combinados,
como é o caso, por
exemplo, quando um
prebiótico como o
fruto-oligossacarídeo
é adicionado às diferentes regiões-alvo do
trato gastrointestinal, os intestinos
delgado e grosso.
Indivíduos portadores da Síndrome
do Intestino Curto, geralmente
são mal nutridos e possuem
intestino dilatado, resultando em
um crescimento exagerado de determinadas
bactérias maléficas. Um
estudo mostrou que a combinação
de Bifidobacterium brevis, Lactobacillus
casei e Galacto-oligossacarí-
deos (terapia simbiótica), durante
dois anos de tratamento, melhorou
satisfatoriamente a motilidade e a
função absortiva intestinal.
Aplicação em alimentos
Na aplicação em alimentos, o
ideal é que o ingrediente selecionado
seja um substrato metabolizável pelo
microrganismo probiótico no intestino,
o que possibilitaria um aumento
na capacidade de sobrevivência do
probiótico. Um exemplo, seria o probiótico
bifidobactéria, associado aoprebiótico galacto-oligassacarídeo.
Outros exemplos de alimentos simbióticos
incluem as bifidobactérias
associadas à frutooligossacarídeos, e
Lactobacillus associados a lactitol.
Pesquisas recentes observaram
maior preferência sensorial pelo
queijo cremoso simbiótico, que associa
S. thermophilus com L. paracasei
e inulina, em relação ao probiótico,
que contém S. thermophilus e inulina,
e ao queijo padrão, composto por S. thermophilus. Além dessa
observação, as pesquisas apontam
para algumas novidades, como um
simbiótico que une a combinação
de amido resistente com bifidobactérias,
especialmente a B. latis, que
sobrevive à passagem pelo estômago
e intestino delgado, e que vem
sendo utilizada por fabricantes de iogurtes.
Microrganismo:Benéfico,Deteriorantes e Patogênicos
Os microrganismos são seres vivos muito pequenos, tão pequenos que não podem ser vistos a olho nu. Há três tipos de microrganismos: os benéficos, os deteriorantes e os patogênicos.
Os microrganismos “Benéficos” :
-São microrganismo quando presentes em um alimento
causam alterações benéficas, modificando suas
características originais, de forma a transformá-los
em um novo alimento. Esta forma de interação
MO X alimento é conhecida há muito tempo.
características originais, de forma a transformá-los
em um novo alimento. Esta forma de interação
MO X alimento é conhecida há muito tempo.
- Permitem “fazer” alimentos e bebidas (queijo,iogurte, cerveja e vinho);
- Fazem parte de medicamentos (penicilina);
- Ajudam na digestão dos alimentos.
Os microrganismo "Deteriorantes" :
São microrganismos presentes nos
alimentos que causam alterações químicas
prejudiciais, resultando na chamada
deterioração microbiana. A deterioração
resulta na alteração de cor, odor, sabor,
textura e aspecto do alimento.
alimentos que causam alterações químicas
prejudiciais, resultando na chamada
deterioração microbiana. A deterioração
resulta na alteração de cor, odor, sabor,
textura e aspecto do alimento.
Os microrganismo" Patogênicos" :
São microrganismos presentes nos alimentos que podem causar as doenças
transmitidas por alimentos, sérios problemas econômicos e que representam um
risco à saúde. São genericamente denominados de patogênicos, podendo afetar tanto o
homem, como animais. As características das doenças que causam, dependendo fatores
inerentes ao alimento, do microrganismo patogênico envolvido, e do indivíduo a ser afetado.
transmitidas por alimentos, sérios problemas econômicos e que representam um
risco à saúde. São genericamente denominados de patogênicos, podendo afetar tanto o
homem, como animais. As características das doenças que causam, dependendo fatores
inerentes ao alimento, do microrganismo patogênico envolvido, e do indivíduo a ser afetado.
Os microrganismos são tão pequenos que é necessário um milhão para cobrir
a cabeça de um alfinete.
Bactérias, vírus, leveduras, bolores e parasitas, são todos microrganismos. O cheiro, o sabor e a aparência dos alimentos não são os fatores indicados para ajuizar se o alimento vai provocar uma doença de origem alimentar. É verdade que alguns microrganismos esporulados modificam o aspecto do alimento e são perigosos. O exemplo é o bolor verde do pão, um fungo que pode produzir toxinas.
Exemplos de microrganismos perigosos que podem originar doenças de origem alimentar:
- Bactérias – Salmonella, Shigella, Campylobacter e E. coli;
- Parasitas – Giardia, Trichinella;
- Vírus – Hepatite A, Norovírus.
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